11 de junho de 2010

Flash o quê?


Cabe ao indivíduo decidir qual o melhor uso para os novos meios de comunicação, mas como fazer isso sem censo crítico?” (Howard Rheingold).
Aloha mobbers!

Em nosso primeiro post vamos explicar um pouco como foi criada essa coisa maluca que é o Flash Mob. Aliás, você já viu ou sabe o que é um Flash Mob?

No ano de 2003, principalmente no centro das grandes metrópoles, o mundo foi surpreendido por uma onda de mobilizações relâmpagos que logo ganharam notoriedade e ficaram conhecidas.  E com o propósito de não ter propósito – o que hoje é bem diferente -, a onda se espalhou rapidamente.

Idealizado por um jornalista chamado Bill Wasik, o Flash Mob  é um estilo de intervenção urbana que reúne um grupo de pessoas num determinado local e hora a fim de realizar uma rápida encenação lúdica e em seguida dispersar. O roteiro da ação é enviado, principalmente, por e-mail ou disponibilizado nas redes sociais, como o MSN Groups, Facebook, Orkut e o Twitter.

O primeiro Flash Mob do mundo foi em 2003, no centro de Manhattan (NY), onde algumas pessoas foram convidadas, através de um email enviado por Bill, a se encontrarem no 9º andar da loja de departamento Macy’s e ficarem apreciando os tapetes expostos por alguns minutos e em seguida pedirem aos vendedores o tapete do amor (love rug), e assim como surgiram deveriam se dispersar na multidão.

Já aqui no Brasil o primeiro Flash Mob aconteceu no mesmo ano , alguns meses depois, em Sampa (SP), organizado por um grupo de arte contemporânea, onde cerca de 100 pessoas tiraram seus sapatos e começaram a batê-los no chão em pleno cruzamento da avenida Paulista com a rua Augusta...

  
No Japão, um grupo simulou uma das cenas do filme “Matrix Reloaded”...


Em Roma, os participantes ocuparam uma livraria e ficaram fazendo perguntas aos balconistas sobre um livro inexistente. Em Londres, um grupo entrou numa loja de tapetes e com telefones celulares em punho elogiavam as tapeçarias expostas no local. Em Berlim, as pessoas foram convocadas para comer uma banana em uma loja de departamentos.

E claro, tudo isso só se tornou possível graças a popularização das tecnologias virtuais e móveis que, por terem caráter descentralizado, têm a capacidade de fazer circular a informação num curto espaço de tempo.
“Nós estamos na era das conexões. Ser conectado está no cerne da nossa democracia e nossa economia. Quanto maior e melhor forem essas conexões, mais forte serão nossos governos, negócios, ciência, cultura, educação...” (David Weinberger).

Nós, particularmente, acreditamos que as pessoas gostam de Flash Mobs pelo simples fato de estarem online, o que as permitem ver as comunidades virtuais se manifestarem fisicamente e literalmente... e que mesmo sendo, ou não, um propósito ativista o Flash Mob é uma crítica cínica à sociedade que  constrói uma atmosfera cultural de conformidade e de sempre querer fazer parte da “próxima grande moda”.

CURIOSIDADE (???) 
Este Senhor "de meia idade" da imagem é Howard Reingold, o criador do termo "flash mob". Um especialista em comunidades virtuais que mais se destacou no campo da cibercultura, com obras que descrevem as novas formas de agregações sociais promovidas pelo uso das novas tecnologias de comunicação.

26 de maio de 2010

Olha só o que nós já aprontamos!

Em Belém essa onda já é mania e, de 2006 para cá, já intervimos com vários Flash Mobs. O primeiro que se tem notícia foi organizado pela Control Produções, que teve a honra em realizar pela primeira vez, na América Latina, uma mega caminhada zumbi bem no espírito Flash Mob de ser. Vamos lá conferir!!


Zombie Walk:




World Pillow Fight Day:




Freeze Doca:




Freeze + Fast Food:




Nossa última intervenção foi neste domingo, dia 13 de junho, com o FOLLOW ME! COPA que rolou lá na Praça da República. Este tipo de mob é como a brincadeira "siga o mestre", onde todos imitam tudo o que o mestre mobber fizer. Contamos com a participação de, aproximadamente, 25 mobbers. Foi suuupeeer divertido, uma maneira simples e prática de se deixar envolver pelos ares patrióticos na torcida pela Seleção Brasileira na Copa.


E aí, gostou? É uma boa forma de entretenimento aliado ao esforço nobre e necessário em tempos de isolamento e fuga do espaço público violento.

E aí, tá gostando?